Ao ler uma narrativa, geralmente prestamos atenção na trama e nos personagens. Mas existe uma figura também muito importante e que exige um pouco mais de atenção: o narrador, essa voz que pode definir a forma como lemos um texto de ficção. No Brasil, a produção contemporânea oferece uma enorme variedade de exemplos no modo de apresentar as tramas ficcionais, a partir de diferentes vozes narrativas.
Esta oficina examina os livros O Peso do Pássaro Morto, de Aline Bei; O Sol na Cabeça, de Geovani Martins; Mônica Vai Jantar, de Davi Boaventura, e E Se Eu Fosse Puta, de Amara Moira, para refletir sobre o papel dos narradores que nos contam as histórias. Cada encontro destaca uma das obras, com análise seguida de exercícios práticos que exploram modos distintos de trabalhar o foco narrativo, estimulando os participantes a desenvolverem uma voz particular nos seus próprios textos.