Segundo Leda Maria Martins, ‘o tempo é inscrição de conhecimento que se grafa no gesto’. E onde começa o gesto da escrita? Como ficcionalizar uma imagem? Ainda é possível voltar ao começo da história ou à captura da imagem? Nesta oficina, nos encontraremos sobre as pontes de possíveis respostas a estas perguntas. Como uma escrita de origens, que se despede de algo. Uma utopia de começos, inspirada no agora.
Vamos ler as primeiras páginas de Clarice Lispector, Grace Passô, Glória Anzaldúa, Eliane Marques, Angélica Freitas, entre outras. E escrever em diálogo com a história, a memória, a fotografia e a literatura, tendo no horizonte o que diz Rodrigo S.M., o narrador de A Hora da Estrela, de Clarice: ‘tudo no mundo começa com um sim’.