Augusto Monterroso, o autor de um dos menores contos já escritos (‘Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá’), costumava dizer que o bom, se breve, é duas vezes bom. O grande – e provocativo – escritor guatemalteco também afirmava que todo autor de formas breves deseja, na verdade, escrever romances épicos.
Provocações à parte, o fato é que aforismos, microcontos, tuítes, recibos, cartas de amor, bilhetes atrevidos, telegramas de felicitações, entre outros tipos de textos curtos, podem ser tão profundos e geniais quanto as mais caudalosas narrativas. E, além de valerem por si mesmos, são também um excelente exercício para textos literários de qualquer extensão. Nesta oficina, os participantes são convidados a soltar a mão e a imaginação através de diferentes formas breves, praticando a literatura curta, e boa!