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Mário de Andrade já disse que conto é tudo aquilo que chamam de conto. De fato, essa forma literária é extremamente plástica e suas várias versões se espalham por lugares e épocas de maneiras diversas, desde o microconto até contos de 90 páginas, como alguns de Alice Munro, por exemplo.
No curso, Noemi Jaffe analisa as possibilidades expressivas do conto, a partir de autores de quatro diferentes partes do mundo: o Brasil, a Argentina, a Inglaterra e a Rússia, mostrando, ainda, de que modo cada situação específica de produção colabora para moldar a linguagem. ‘Substância’, de Guimarães Rosa; ‘Tema do Traidor e do Herói’, de Jorge Luis Borges; ‘O Patrão e o Trabalhador’, de Liev Tolstoi e ‘A Marca na Parede’, de Virginia Woolf, são os textos em foco. Verificando aspectos como as marcas de estilo, a definição das personagens e o tratamento dos temas, além dos reflexos de contextos pessoais do autor e da época de publicação dos textos, os encontros discutem algumas das características centrais desse gênero narrativo multiforme.
'Substância', de Guimarães Rosa
No conto “Substância”, Guimarães Rosa recorre a conhecimentos do ocultismo para revelar a substância do amor e da linguagem.
'Tema do traidor e do herói', de Jorge Luis Borges
Em “Tema do traidor e do herói”, Jorge Luis Borges mostra como em cada traidor e em cada herói se esconde seu duplo, pondo em questão valores morais absolutos.
'O patrão e o trabalhador', de Tolstoi
Desde o final do século XIX, Tolstoi já descrevia a hipocrisia e a exploração nas relações entre patrões e trabalhadores, drama que compõe o conto “O patrão e o trabalhador”
'A marca na parede', de Virginia Woolf
Em “A marca na parede”, Virginia Woolf denuncia, de forma subliminar e metafórica, as estruturas patriarcais que oprimiam a mulher inglesa do início do século XX.
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