Entre outras coisas, Guimarães Rosa é considerado um dos maiores autores da literatura brasileira por ter inventado uma espécie de nova língua, que combina o português falado no sertão mineiro com influências de outros idiomas e outras literaturas, criando uma série de neologismos e inúmeras transgressões semânticas e sintáticas.

O resultado, todos conhecem, é uma literatura sem igual, simultaneamente realista e transcendente, poética e romanesca, particular e universal. ‘Quando nada está acontecendo, há um milagre que não estamos vendo’ é uma frase de Rosa, que poderia ser aplicada a sua própria obra. Quem lê Grande Sertão: Veredas ou Primeiras Estórias com atenção termina a leitura transformado, como se por um verdadeiro milagre.

Em dois encontros presenciais na casa da Escrevedeira (também com opção de participação on-line), Noemi Jaffe analisa alguns recursos fundamentais da técnica literária de Guimarães Rosa, para então propor aos participantes exercícios de escrita baseados nesses recursos. Vamos destrinchar alguns desses pequenos ‘milagres’ da língua literária roseana e ver de que forma também eles podem ser transformados para compor particularidades em nossas escritas autorais.

Caso queira se inscrever para a modalidade presencial, clique no link.