REPRESENTAR O IRREPRESENTÁVEL

REPRESENTAR O IRREPRESENTÁVEL

com Pedro Duarte e Tatiana Salem Levy

Diante do horror e do intolerável, mas também do infinito e do absoluto, parece não haver representação possível. Por isso, episódios de guerras e catástrofes costumam levantar a discussão –histórica e artística, ética e estética – sobre o poder e os limites da representação. Este curso mostra como os rebatimentos entre a literatura, a arte e a filosofia modernas colocam em questão a possibilidade de representação a partir de obras e propostas específicas de autores que enfrentam o desafio de representar (ou imaginar) o irrepresentável (ou o inimaginável).
Quatro temas principais estruturam o desenvolvimento das aulas: ‘o sublime e a representação’ (passando por artistas e escritores como Turner e Guimarães Rosa); ‘o fim da representação na arte moderna’ (em Beckett, Cage, Duchamp, Pollock e outros); ‘as imagens e a representação da dor’ (em Goya, Susan Sontag, Jacques Rancière), concluindo com o mote ‘imaginar, apesar de tudo’ (as ideias de Didi-Huberman, o filme O Filho de Saul, a literatura de W. G. Sebald).

Datas

17, 24 de novembro
1 e 8 de dezembro, quartas

Horário

18h30 às 20h30

Plataforma

Zoom

Atenção: Se este for um curso na modalidade Online, até 2h antes do início do curso você receberá as informações de acesso por e-mail.

De: R$ 390
Por:
R$ 330
5x sem juros no cartão de crédito

Esse curso já aconteceu...

Mas você pode se inscrever na Lista de Interesse, e caso abra uma nova turma nós te avisamos:

Pedro Duarte é professor de Filosofia da PUC-Rio e pós-doutorado na Cátedra Fulbright de Estudos Brasileiros na Universidade Emory. Autor, entre outros, dos livros A Palavra Modernista – Vanguarda e Manifesto (Casa da Palavra, 2014) e Tropicália (Cobogó, 2018), é co-autor e roteirista da série de TV Alegorias do Brasil (Canal Curta!).

 

Tatiana Salem Levy é escritora e pesquisadora na Universidade Nova de Lisboa. Colunista do caderno EU & do jornal Valor Econômico, publicou, entre outros, os romances A Chave de Casa (Record, 2007, Prêmio São Paulo de Literatura) e Vista Chinesa (Todavia, 2021), além dos livros de ensaio A Experiência do Fora: Blanchot, Foucault e Deleuze (Civilização Brasileira, 2011) e  O Mundo Não Vai Acabar (José Olympio, 2017)