Por que escrevemos diários? E por que, como voyeurs privilegiados, nos lançamos a essa leitura íntima, confessional e que muitas vezes, em igual medida, flerta e foge da condição de texto literário? Essas perguntas são o ponto de partida para este misto de curso e oficina que tem, entre seus objetivos, a investigação dos diferentes tipos de diário (e seus pactos e fricções com o real e o ficcional). Nesse percurso, acompanharemos as metamorfoses da escrita diarística em textos selecionados de autoras como Maria Gabriela Llansol, Virginia Woolf e Susan Sontag, além de atravessamentos literários como o Caderno Proibido, da autora italiana Alba de Céspedes. A partir da leitura e discussão desses textos a oficina propõe ao participantes exercícios de escrita.