Há quem diga que a crônica é o mais brasileiro dos gêneros literários. Sem perder o fio de uma conversa com o leitor, os cronistas são capazes dos mais diversos tons, do esquete cômico à meditação existencial, passando pela observação do cotidiano e pelo devaneio poético.
A oficina apresenta as principais características desse gênero, desde suas origens à sua prática atual, comparando-o com alguns de seus vizinhos, como o conto, o ensaio e o poema em prosa, valendo-se sempre de exemplos colhidos nas obras de mestres como Rubem Braga, Nelson Rodrigues e Hilda Hilst, e de autores contemporâneos como Antonio Prata, Tati Bernardi e Ricardo Terto, entre outros. Ao longo da oficina, os participantes são convidados a escrever suas próprias crônicas. Recebidos e anotados pelo professor, os textos são então discutidos em grupo nos encontros semanais.