ESCREVER COM SONHOS

ESCREVER COM SONHOS

com Sofia Mariutti

Registrar sonhos pode ser uma prática recorrente para quem tem familiaridade com a psicanálise. Mas o que fazer com os sonhos que escrevemos? São muitos os exemplos de inspiração onírica na literatura, e o sonho bem sonhado, registrado e trabalhado pode se tornar matéria para um excelente texto literário, assim como a forma de escrever os sonhos pode servir de inspiração para a escrita de matérias não sonhadas.

Surrealistas buscaram liberar o acesso ao inconsciente e ao automatismo da linguagem, subvertendo convenções. Se para a opinião popular os sonhos sempre foram vistos como premonitórios, eles voltaram a ganhar atenção especial nos últimos anos, diante dos fenômenos apocalípticos que vivemos, como a pandemia da covid-19 e as catástrofes climáticas.

Como podemos trabalhar hoje a matéria e a forma dos sonhos, na poesia e na narrativa, usando recursos de combinação entre o sonho e o real, sem fazer disso um manifesto? Textos de Freud, Lydia Davis e Veronica Stigger são algumas das referências desta oficina, em que vamos ler sonhos em obras teóricas e literárias, e a partir delas pensar e praticar novas formas de escrever com sonhos.

Datas

17 de junho a 8 de julho, segundas

Horário

19h30 às 21h30

Plataforma

Zoom

Atenção: Se este for um curso na modalidade Online, até 2h antes do início do curso você receberá as informações de acesso por e-mail.

R$ 450 5x sem juros no cartão de crédito

Esse curso já aconteceu...

Mas você pode se inscrever na Lista de Interesse, e caso abra uma nova turma nós te avisamos:

Sofia Mariutti escreve, traduz e edita. Mestre em Língua e Literatura Alemã pela USP, é autora dos livros de poemas A Orca no Avião (Patuá, 2017) e Abrir a Boca da Cobra (Círculo de Poemas, 2023), além dos livros ilustrados Vamos Desenhar Palavras Escritas (Companhia das Letrinhas, 2023) e Tem um Gato no Frontispício (Baião, 2024). Traduziu Kafka – Os Anos Decisivos, de Reiner Stach (Todavia, 2022) e diversos infantis. Colabora como editora na yiné.