Escrever bem é, como se sabe, uma conquista subjetiva, e, portanto, variável. Seja como for, encontrar a sua linguagem própria é uma meta importante para qualquer pessoa que já é ou queira se tornar um escritor. Acontece que, para isso, é preciso também conhecer coisas como as propriedades do silêncio, das dúvidas, das descontinuidades. Nesta oficina, a ideia é ativar alguns recursos da escrita que correm paralelos à formalização do texto, mas que são igualmente produtivos: cortes, pausas, uso de fragmentos, digressões, quebras temporais e outros procedimentos que, quando bem utilizados, revelam efeitos inesperados. As aulas apresentam as principais definições e usos desses recursos, contando com apoio de exemplos concretos e exercícios práticos a serem compartilhados entre os participantes em um blog criado especialmente para essa troca.