BRASIL, ANGOLA E MOÇAMBIQUE – LITERATURAS INDEPENDENTISTAS

BRASIL, ANGOLA E MOÇAMBIQUE – LITERATURAS INDEPENDENTISTAS

com Dagoberto José Fonseca

Assim como outras artes, a poesia pode se engajar nas lutas de uma sociedade. De maneiras diversas, lançando mão de todo o potencial da representação literária, os poetas são capazes de dar conta do mundo e definir novos contornos para as suas contradições, percebendo o que às vezes escapa até mesmo a historiadores e sociólogos.
Este curso explora as literaturas independentistas do Brasil, de Angola e Moçambique, nos séculos XIX e XX  (vale lembrar que a independência não significou o fim do escravismo no Brasil, nem livrou os dois países africanos do imperialismo europeu), dando destaque à produção de seus poetas negros, como Luís Gama, Cruz e Sousa, José Craveirinha, Noêmia de Souza, Agostinho, Rui Mingas, e ainda Castro Alves. Textos selecionados desses autores são comentados e analisados, com especial atenção para o diálogo que estabelecem entre si e com o contexto histórico e social de suas respectivas nações, oferecendo uma compreensão ampliada da expressão do engajamento na literatura e outros reflexos dos processos de emancipação.

Datas

17, 24 de fevereiro
10 e 17 de março, quintas

Horário

19h30 às 21h30

Plataforma

Zoom

Atenção: Se este for um curso na modalidade Online, até 2h antes do início do curso você receberá as informações de acesso por e-mail.

De: R$ 390
Por:
R$ 330
5x sem juros no cartão de crédito

Esse curso já aconteceu...

Mas você pode se inscrever na Lista de Interesse, e caso abra uma nova turma nós te avisamos:

Dagoberto José Fonseca é professor livre-docente da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, onde coordena o CLADIN - Centro de Estudos das Culturas e Línguas Africanas e da Diáspora Negra. É autor de Você Conhece Aquela? – A Piada, O Riso e o Racismo à Brasileira e de Políticas Públicas e Ações Afirmativas (Selo Negro Edições, 2012 e 2013), entre outros livros, além de diversos textos sobre antropologia das populações afro-brasileiras.